segunda-feira, 3 de agosto de 2015

QUIZ DAZAMIGA


Enquanto todas as outras pessoas têm um potencial latente para te decepcionar, azamiga não vão nunca fazer isso contigo, até porque você não criou para essas entidades nenhuma expectativa, ou cobrança ou débito. Você sabe que essas criaturas estão na face da terra para te botar pra cima sem grandes arremessos de confete nem um comprometimento aprisionante, como aquele que você estabelece com sua família, com a empresa em que trabalha ou com o relacionamento amoroso. 


Azamiga podem ficar um bom tempo sem se ver por diversos motivos, mas sempre a diversão continuará exatemente do ponto onde parou quando você passa a rever azamiga. Em homenagem a essas biscates, levantamos algumas questões para verificar se as suazamiga são top que nem asminhaz. 

1 – Quanto vale uma boa amizade para você?


A – Uns dez mil reais.

B – Um cruzeiro no Caribe.


C – Um bofe. 

2 – Quando é que azamiga mostram realmente quem são?



A – Azamiga mostram o quanto são frias, cruéis e mentecaptas toda vez que estão jogando UNO com você.

B -  Azamiga mostram que você pode contar com uma mão quando você menos espera.



C – Quando não estão montadas nem colocadas elas mostram aqueles adoráveis defeitos deliciosos de ficar metendo a boca.

AQUENDE A PERGUNTA 3

VOLTE À PERGUNTA 1

3 - Em que situação azamiga devem entender o seu isolamento ou a sua ausência?



A - Quando você está tentando abandonar certos hábitos, como por exemplo, parar de fumar, e azamiga são todas umas fumantas inveteradas.

B – Quando você sente que está a perigo suficiente para pegar o namorado dazamiga.


C – Quando você deve grana prazamiga  e ainda não chegou o momento da paga.   

4 – Qual é a sua opinião sobre fazer azamiga?



A – Quando elas estão na fase saudável, fitness, saradinhas e sequinhas, é mara!

B – É sempre uma fase inicial de pegação antes delas virarem azamiga.


C – Tenho tanta vontade de fazer azamiga quanto tenho de fazer uma racha. 

5 – O que é que tem de mais divertido para se fazer com azamiga?



A – Mentir para elas.

B – Rir da cara delas.


C – Envelhecer com elas. 

domingo, 15 de fevereiro de 2015

QUIZ DO CHAT - ou ALTERNATIVAS DE RESPOSTAS PARA AS MESMAS PERGUNTAS



Para quem está aí na luta on line tentando arrumar um amigo para o sexo, algumas das mesmas perguntas te obrigam a salvar umas frases feitas que você pode colar lá toda a vez que lhe bombardearem com elas. Vamos comentando uma a uma e oferecendo alternativas mais originais para respondê-las. Quem sabe não era isso o que faltava para você finalmente fisgar o seu boy magia direto das salas de bate papo ou dos seus aplicativos de relacionamento. 



1- O QUE VOCÊ BUSCA/ PROCURA?

Acreditem ou não, há pessoas procurando coisas diferentes de companhia, amizade, sexo ou relacionamento no chat. Outro dia, um sujeito procurava por uma mulher que fazia scat. Fui perguntar para ele o que era, mas como ele não ia responder para um cara, saí e troquei meu apelido para “scateira”, entrei e ele me abordou em menos de um minuto perguntando se eu lhe daria a honra de deixar-lhe me ver mijar e cagar. Descobri enfim o que significa scat, mas não era o que estava procurando. De modo, que algumas respostas legais para essa primeira pergunta podem ser:

a)      Não procuro mais nada, meu amor, acabei de te achar.
b)      Busco as repostas para as perguntas: “De onde viemos e para onde vamos?”. Variação: Estou procurando o sentido da vida.
c)       Estou procurando minhas lentes de contato que caíram no carpet.
d)      Não busco, sou buscado.

e)      Estou procurando um pouco de noção, porque entrei nesse chat sem nenhuma. 


2 – O QUE VOCÊ CURTE?

Se há alguém que ainda não saiba, esta é a forma mais eufemística de nós, gays homens, nos perguntarmos se somos ativos ou passivos. Ainda assim, você pode tentar zoar com a falta de objetividade da pessoa, dando uma de novata e respondendo coisas como:

a)      Curto uma cervejinha no happy hour.
b)      Curto fotos de boys sem camisa, desabafos dos meus amigos e videozinhos de cachorrinhos fofos no Facebook.
c)       Couro. Trabalho num curtume.
d)      Curto a vida.

e)      Curto troca troca. 



3 – VOCÊ É ATIVO OU PASSIVO?

Já no caso da pergunta mais objetiva, é decepcionante para nós, flex, ver essas pessoas com metade de suas chances de ser feliz tentando usar um rótulo, sendo que você já sentiu absoluto prazer e dor nas duas posições. Os caras muito ativões dificilmente vão ter a pegada de quem sabe o que o cara que dá a bunda gosta. Já as passivas passivas provavelmente também vão acabar se dedicando a uma prática mais genital, negligenciando preliminares e o que se poderia fazer com o restante de seus corpos. É com esse sentimento que utilizo alguma das opções abaixo para responder esta:

a)      Sou ATIVÍSSIMA desde as pontas alisadas de minha franja até o fundo do meu útero.
b)      Sou bem passivo, deito imóvel de pau duro, você senta em cima e quem age é você.
c)       Sou flex e gosto de fazer as duas coisas na mesma foda.
d)      Às vezes uma coisa, às vezes outra, só não curto mesmo é penetração.

e)      Sou broxa, curte?



4 – AFIM DE REAL?

Você pode entender a pergunta como se fosse: “disposto a transar presencialmente?”. O caso é que mesmo perguntando e mesmo tendo o apelido contendo a palavra chave “real”, há quem te chame para a cam para conferir e acabe fazendo tudo com você a distância mesmo. Como mesmo essas transas on line não podem ser consideradas hoje em dia como absolutamente irreais, pois são a única realidade de muita gente por aí, o jeito é ter humor e responder:

a)      Não, eu prefiro de mentirinha mesmo.
b)      Não, eu só trabalho com dólar ou euro.
c)       Só se for agora: liga a cam, vamos gozar.
d)      Sim, vamos combinar cada movimento a fazer pelo chat e respeitar o roteiro quando nos pegarmos de verdade. Bora ensaiar na cam.

e)      Opa, qual família nobre é a sua?



5 – TEM LOCAL?

É impressionante o número de bibas que, sem ser garoto de programa, acha que tudo o que tem para oferecer é o próprio corpo. A pessoa não tem condução para chegar ao seu cafofo, não tem cafofo para te receber se você for, não tem grana para pagar o motel, e ainda tem inúmeras restrições e preferências sobre como vai transar. Aproveitando para fechar esse questionário com o número ideal de questões, aquende umas respostas para essa pergunta 5.

a)      Sim, pra pegação o meu preferido é o banheiro público do Wal Mart.
b)      Não, só tenho estadual e nacional.
c)       Sou morador de rua, o céu será nosso teto.
d)      Sim. Tenho uma cela só pra mim aos domingos para visita íntima, topa?

e)      Sim, o seu apartamento ou o seu carro ou o que você providenciar para mim.   



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

CROSS FIT - WORLD STYLE I

Pra você que foi à uma academia moderna atrás de um treino novo, e se deparou com todos aqueles procedimentos dos quais você fugiu na sua época de servir o exército, fomos encontrar na índia esse jeito divertido de brincar com pesos que você pode fazer em sua própria casa, improvisando com enceradeiras velhas ou mesmo com uma generosa colher de nutella. Observe o treino e repita em casa.


Logicamente, tem bem pouca graça improvisar tais movimentos com a sua vassoura ou rodo de chão, se você não estiver apropriadamente trajado. Neste próximo vídeo, você pode observar o que o sujeito faz para enrolar a tanguinha em volta de si. Esqueça o áudio, porque não entendemos o que o sujeito diz, mas é só copiar com um pano semelhante, que você ficará chic no úrtimo. Um bom treino.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

QUIZ DO DIVÓRCIO


O relacionamento é hoje algo que se inicia e se encerra com a mesma intensidade das pequenas empresas neste país. Se não os héteros, certamente os homoafetivos vão e vem com muito mais dinamismo do que o papel consegue despachar. Mesmo assim, você acredita, você se prepara, você investe, e percebe que no final das contas faltou muito mais de você do que de seu para a coisa dar certo. É justamente tentando entender o limite entre esta vida ideal a dois, e do oba oba de brincar de casinha, que preparei essas minhas perguntas de mim para mim mesmo, sem deixar de contar com a sua ajuda para entender esse negócio. 


1 – Explique: “até que a morte nos separe”.


a)      Algo que deve ser levado a sério. Tipo, se ele quiser terminar, mato ele.
b)      Frase de efeito, feito qualquer coisa que você responde à pergunta: “foi bom pra você?”.
c)       Essa morte vai nos separar a qualquer momento. O nome dela é Silvio, Renato, Cláudio ou qualquer outro.


2 – O que acontece com o sexo?


a)      Torna-se rarefeito, como o oxigênio em grandes altitudes.
b)      Vai se tornando limitado àquelas coisas que o seu parceiro supostamente gosta ou não gosta.
c)       O sexo vai migrando aos poucos do relacionamento para fora dele, sem perder intensidade.


3 – O que provoca o desgaste da relação?


a)      A falta de lubrificante.
b)      A mais insossa e tediosa fidelidade.
c)       Demorar a perceber que quando os objetivos individuais são muito distintos, separar-se é uma questão de visão.

Aquende a pergunta 2
Aquende a pergunta 4

4 – Quais são algumas alternativas para salvar o relacionamento?


a)       Auto-anulação.
b)      Um amante.
c)       Terapia de casal.







5 – Quando não há mais nada a fazer, qual é a alternativa mais adequada?



a)      Fazer chantagens emocionais, cobranças afetivas, ameaças de suicídio para evitar ser deixado.

b)      Entrar em litígio, contratar um advogado, segurar o cara consigo numa disputa pelos seus bens.



c)       Desejar muita felicidade, dar um belo abraço de adeus, e por a fila para andar.


Aquende a pergunta 4

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Gato escondido com rabo de fora está mais escondido que rabo escondido com gato de fora



A pergunta é simples: se você quer divulgar o fato de que modelos usaram um decote mais ousado deixando mostrar o pênis em seus outfits, e se esse é o grande chamariz de sua matéria, por que ocultar com tarjas o grande motivo pelo qual você está veiculando aquilo?

A - Acho um absurdo, sou totalmente contra, e quero combater isso divulgando para quem quiser ver com esta sensual tarja, para que as pessoas fiquem muito curiosas e busquem o site original para as fotos sem tarja.

B - Acredito que se você acrescentar uma tarja de brim ou velcro para ocultar o pênis no look haverá o toque que faltava na genialidade desta indumentária.

C - Adorei a atitude do estilista, mas em vista da pequenez dos pênis expostos, preferi deixar que a imaginação do internauta criasse o desfile perfeito daquele bem intencionado decote.


domingo, 11 de janeiro de 2015

Quendando as Aplicativas

Dêem uma olhada também nesta página do facebook: GAYTROLLER

Para quem está na seca, a alternativa acabou virando regra. Um aplicativo de relacionamento gay no seu celular é uma mão na roda, você fica numa espécie de catálogo on line que as pessoas têm acesso conforme a proximidade geográfica, economizando a sua gasolina e seu tempo, você pode filtrar os perfis por idade, tamanho, peso, as preferências... 
Você pode compartilhar fotos e vídeos de você nu fazendo coisas que não gostaria de ver publicadas em nenhuma mídia já sonhada, com a certeza de que quem recebe é digno da sua mais absoluta confiança. Sobre esta última afirmação, assinale a correta:

A - Nunca havia pensado nisso. 
B - Você está totalmente purfa, já existem aplicativas que explodem o arquivo do celular ou do computador de quem tenha recebido conforme sua configuração, inclusive resetando da internet o que tenha sido postado nela.
C - Minha intuição nas pessoas nunca me engana. Sei quando posso, então vou mesmo.

Para quem é enrustido, então, as ferramentas permitem que as pessoas possam ver e avaliar todas as protuberâncias e concavidades do seu corpo, exceto o seu rosto. Como é que você se sente conversando com um perfil cuja foto é de um mamilo? "Diga-me, oh, seu mamilo..." As pessoas podem se ocultar sob nicknames, códigos, podem não mostrar foto nenhuma e interagir da mesma forma, como se estivesse naquela sala de bate papo que a gente bem conhece. 

A pergunta é, se você usa a aplicativa do mesmo jeito que o chat, porque raios saiu dele e começou a usar as aplicativas?

A - Porque no chat os perfis não vem com todas as informações que eu omito. 
B - Estou ainda decidindo se vou me identificar ou não. 
C - Minha esposa não pode saber.

Já para aqueles generosos que entufam o seu perfil de detalhes e preferências de si mesmo, aí está a parte mais engraçada. São uma maioria tão avassaladora de textos agressivos, intolerantes, impacientes, que de certa forma talvez soem sexy, ou então um pouco mais masculinos do que se esses usuários estivessem dispostos a uma abordagem mais aberta. Coitadinhas das afeminadas, coitadinhos dos indiscretos, coitadinhos das pessoas sem foto, sem corpão, sem assunto...

Qual é o apelo de um perfil mal educado, já na descrição de si.

A - Há quem goste. 
B - Eu providencio um filtro humano, para otimizar a filtragem junto com a filtra da aplicativa. 
C - Mal educado é a sua avó!

Agora, para que você confira por si, e aquende o estou falando, para ver se concorda com toda essa borracha, aí vão uns links divertidos. Alguns estão em inglês, então, vê se aprende. Caso tenha um outro ponto de vista, deixe aqui a sua aquendação, vamos lá: 







segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

QUESTÃO SIMPLES DE RESPOSTA OBJETIVA

Você percebe que passou mais de dois anos sem produzir algo que já lhe deu orgasmáticos prazeres, e numa dessas viradas de ano, após todo esse tempo de abandono, se vê diante da produção que já reflete parcialmente - parcamente, pra falar a verdade, o seu modo de pensar. Dá uma sapeada em tudo, mas não se anima a reler o conteúdo, por causa dos sentimentos que ele dispara. Percebe que usou de forma academiquelóide a primeira pessoa do plural nós, quando tudo não passou da mais individual e masturbativa expressão do seu pensamento naquele momento. Diante disso, você:

A - Deleta o blog da face da terra.

B - Faz um esforço aglutinante para voltar a rever, trabalhar e produzir com as pessoas com as quais você se propôs inicialmente a fazê-lo.

C - Pára logo com esse recalque e começa a produzir conteúdo nessa porra, AUTORAL, porque alguém vai acabar lendo, e isso vai te fazer muito feliz.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

MOVER-SE OU MUDAR-SE?

Todos sentaram-se ao redor do estacionamento onde disseram seria a peça. Corrigindo: performance. Não foi possível constatar o quanto o despojamento e a simplicidade da montagem interfeririam na paisagem urbana desta província porque os câmeras das emissoras, fotógrafos da prefeitura, produtores e classe teatral atrasada foram antecipadamente criando uma espécie de círculo, arquibancada, esquema que a artista  fez questão de intencionalmente quebrar desde o início, levando seu casulo articulado por caminhos irregulares, pouco práticos, obrigando o público acomodado nas sarjetas a levantar-se e mover-se atrás dela para obter algum ângulo de visão. Conseguíamos por vezes acompanhar suas tentativas em acomodar-se. ACOMODAR-SE. Mas ela mudou-se e todos nós nos movemos. Fico na dúvida sobre a melhor tradução de UMZIEHEN para o português: Mudar-se ou Mover-se?


 Pois é assim que me sinto nesse momento da eterna encruzilhada. Mudar-me? Mover-me? Qualquer dos caminhos que escolhemos nos leva ao desconforto das transições, não só para nós, mas também para os inocentes próximos do caminho, cuja inércia ameaçamos com as consequências do que não sabemos estar fazendo. Seja lá o que estivermos fazendo além da arte ou de sua apreciação, pouco temos de consciência ou de satisfação, como quem questiona se uma performance caótica que ameaça o público se contorcendo para ver a ser atropelado por um carro no cruzamento da Jorge Tibiriçá com a Antonio de Godoy é mesmo teatro. Quantos que passam por aquele trecho todos os dias não sentem algo parecido, olham para si, e se perguntam se isso que vivem é mesmo uma vida. 



E foram esses minutinhos da hora do almoço que dispendemos aquendando o que foi possível desta edição do evento, que já constituiu parte da razão de ser desta bloga. As restrições de tempo não existirão quando estivermos usufruindo da vida eterna. Por ora, segue esse um blog psiquicamente saudável, que não hesita em continuar agindo e existindo, mesmo que lhe faltem argumentos para tal. A gente viu mais uma peça deste FIT também. Não vamos deixar de reportar algumas de nossas escassas impressões. Merda para todos. 




segunda-feira, 2 de julho de 2012

PARADAS EM RIO PRETO

É inegável a crise diante da esporadicidade desta bloga. A cidade anda tendo concorrência bastante para deixar a gente mal acostumada, achando chato de vez em quando ser gay, pensando numa conversão evangélica ou outras convergências. A da vez foi a da GADA, onde eles puseram tudo que não puseram no ano passado e mais um pouco. Certamente muitos mais foram ver o show no final do que os que sapatearam contra o preconceito na Andaló. 


Nos jogamos literalmente de barriga na festa, sem esquecer da cerveja que nos norteiam rumo ao chão. A organização promete que na próxima parada os vendedores de cerveja também terão maquininhas de passar cartão, para elitizar um pouco mais a proposta. O que não se espera é que a novidade pode vir a lotar ainda mais o evento, com filas do cartão ainda maiores que a do banheiro químico.


Nas paradas holandesas, os restaurantes de fast food passavam a cobrar pelo uso do banheiro em suas dependências. Aqui na terrinha, o Habibs até fechou para as bichas não utilizarem suas exclusivas latrinas. É de se imaginar que a maior parte dessa gente toda esteja em plena diurese neste ponto do evento, de modo que as imediações vão sendo demarcadas de forma canina, embora lá no show os banheiros químicos parecessem suficientes para o alívio quase imediato.


Ainda assim a Parada é para a gente mostrar a nossa simpatia, o que nos sobra e o que nos falta. Há muitas que gastam o que não tem para serem quem realmente são. A gente se contenta com pedaços de sermos nós mesmos sem considerar se é realmente saudável aquilo que a gente engole quando o mundo decide que não vai adiantar os esforços que fizermos para caber nele.


É por isso que nessa noite todas se jogaram, só não as mais fiéis à próxima, que não tarda. Faremos o possível para comparecer, desculpando-nos de antemão se acabarmos fazendo como na última oportunidade que tivemos de ir ferver na faixa na Parada de Bady. Ficamos jogando UNO.



sábado, 2 de junho de 2012

As cores do coelho

Foi só pensar em falar novamente do Irã e rememorar o que já tínhamos visto no ano passado e registrado aqui que descobrimos que a incorporação do vídeo do trailer deles no nosso blog não estava mais autorizada. Apesar do desaforo, continuamos escolhendo essas paragens longínquas para entender a cabeça do homem de longe. Aqui, não esperem ver atores de lá. Creio, por algumas das características da pirandélica viagem de Nassin Soleimanpour White Rabbit, Red Rabbit . O anúncio de que o cenário é desnecessário e de que a peça não tem direção me faz procurar pelo cinto de segurança no meu assento. Porém, a coisa, acredite, vai consistir na leitura de trechos desconhecidos de texto pelos atores de um material que virá para eles lacrado, para que exista um elemento de improvisação e da incógnita reação diante do inesperado, em uma prática que vai certamente requerer certo charme e fluência de leitura dos participantes da brincadeira. Abaixo, a versão em inglês, para você não ir esperando um show da Broadway nem uma demonstração de dança do ventre. No link acima, o autor fala do próprio trabalho. Se você não entende inglês, é porque tem que estudar no CCAA Just Kids

terça-feira, 29 de maio de 2012

HIP HÓPERA MESTIÇA E ORFEU BRASILEIRO

Só pensar que eles poderão colocar aquelas arquibancadas duras para assistirmos espetáculos de duas horas como este no faz pensar duas vezes antes de sair comprando bilhetes a torto e a direito. Para isso nosso blog dá um gostinho de cada coisa que vai pintar por aqui para você aquendar com seus próprios olhos. Aqui o vídeo é tão bacana que novamente a gente se pergunta se vale a pena ir ver. O tema parece relevante e as canções bem executadas, por mais que o título deste blog sugira o quesito originalidade, que somente ao vivo você conseguirá se certificar. Leia sobre a peça no site do festival.

  

sexta-feira, 25 de maio de 2012

VOLTANDO POR FORA


Interrompemos a estagnação deste blog para entrar descaradamente na estação dos acontecimentos.
Começamos experimentando o cardápio do FIT a esmo, escolhendo entre os nomes dos espetáculos aquele que nos soasse mais forasteiro, por aquela atração que temos pelo que é de fora. Chamou-nos a atenção este nome KABUZIKA, que não fomos capaz de digitar, só colar. Fomos pensando, terá vindo tal peça lá daquelas bandas do Japão? ... Que surpresa! A coisa era da terrinha. Os atores bem familiares. Esta é mais uma prova de que uma parte de nós, rio-pretenses, ignora o que vai pelos palcos daqui o ano inteiro para prestar atenção nesses nossos conhecidos artistas só na época do FIT, geralmente pra ficar comparando com os outros, muitas vezes achando o alheio melhor.
Pensar que teremos a oportunidade de conhecer uma versão tão comprometida com a estética japonesa feita por brasileiros para brasileiro ver nos tranquiliza como seres humanos, no sentido que que um dia fizermos o investimento de nos deslocar e conhecer a Terra do Sol Nascente antes que um tsunami a engula, será realmente para mergulhar no mundo dos eletrônicos, uma vez que o teatro desses lados de cá do mundo já tem bastante influência do que talvez se faça por lá. Não viajaria ao Japão para assistir teatro assim como também não viajaria para Nova Iorque. Esbanjo o glamour do meu mês de julho na internacional cidade do teatro, ブラックリバー



                                                                             beberás da água daqui?



quarta-feira, 25 de abril de 2012

QUIZ DA MUDANÇA



Que saudade de vocês! Estivemos nos últimos meses ocupados em conceber considerações elevadas e relevantes sobre a mudança. Mudar não é fácil. Portanto, tivemos de entrar em um processo de profundas reflexões sobre o tema e nos desafiamos, com parcial sucesso, a empreender pequenas alterações na nossa configuração espiritual. Siga o QUIZ.  

1 – O que é mudar?



A – Ir para o lugar onde eu deveria ter nascido, ou de onde eu vim ou para onde eu vou, resgatando a antiga Graneiro. .
B – Transgenitalização.
C – Ser, ter, ver, sentir algo diferente. 

2 – Qual é a sua atitude em relação à mudança?




A – Sigo mesma e absoluta dia a dia, 
como exata cópia de mim mesma.
B – Apenas colocamos as roupas de outras pessoas,
 pronto plagiei.  
C – Naturais e permanentes como meus calos, eu mudo.