Tendência é diversidade e diversidade a gente aquenda. Eis que chega à nossa caixa postal um mail de nossa aquendativa amiga Monahra Negrini, que há três anos agita com uma turma de amigos uma zombie walk em Votuporanga, a um piscar de cílios de Rio Preto.
Para você que não é tão interado do que rola no mundo dos happenings contemporâneos, o lance é mais ou menos assim: 1) você se fantasia de zumbi, com direito a muita roupa rasgada, marcas de cicatrizes e, claro, sangue (artificial, tá... de crepom a groselha, vale tudo); 2) você se junta a seus outros amigos zumbis e sai em parada pelas ruas da cidade pregando sustos e posando para as câmeras digitais dos inúmeros curiosos. Uma forma eficiente de liberar estresses, obsessões e outros encostos.
O movimento todo nasceu na Europa, por iniciativa de apaixonados por filmes de terror. Em São Paulo há um movimento pra lá de organizado que promove anualmente a zombie walk. E olha que os modelitos e os efeitos especiais da galera são de deixar muita drag em 30 tons de bege de inveja.
Antes que você comece a torcer o nariz, mais uma aquendação reflexiva. A zumbizada promete ser mais pop do que nunca, desbancando vampiros e outras marmotas de satanás que vivem a brilhar nos cinemas. O ter-le-lê todo é por conta da estreia da série “The Walking Dead” agora em novembro, que os brasileiros podem aquendar pelo canal Fox. É considerada a primeira série dramática (e não de terror) sobre zumbis, seres que se alimentam de cérebro humano. Hum! Já pensou.
A zombie walk votuporanguense rolou no último sábado (13 de novembro), com encerramento no CSU marcado por apresentações de bandas e arrecadação de alimentos para o Fundo Social da cidade. Tá vendo, zumbi também é responsabilidade social.
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