terça-feira, 19 de abril de 2011

RAP GOSPEL A CAMINHO DA CASA

Aqui estou eu posando ao lado de Marcelo Biorki, do Shekinah Rap, em nossa volta de Marília, onde fomos participar da fase regional do Festival de Música da Fundação CASA. Até então não tinha ouvido falar desta peculiar proposta de rap gospel, que sem intenções de desvirtuar a modalidade para parecer mais bom moço, fala do envangelho, visita a Bíblia e suas aventuras, e as transpõe para onde de fato teriam acontecido se tudo fosse nos dias de hoje: a rua. Seu discurso reverbera em diversos pontos do Brasil porque, a exemplo de bons pregadores, suas palavras encontram base em suas ações, sua conduta, sua simplicidade. Aqui nós elegemos para a sua apreciação o clipe PRO RIO, que nada tem a ver com a cidade maravilhosa nem nada em que nela sirva de inspiração para um bom rap.

Já no evento, que não temos autorização para divulgação de fotos, enche-nos de orgulho ver o que a rapaziada consegue produzir entre os muros ermos perdidos nos canaviais do interior de São Paulo. Algumas das composições são de fato tocantes, algumas das performances memoráveis, e inesquecível o envolvimento de alguns homens e mulheres de bom coração, como o Laerte Marques, compositor paulistano habitante de Marília, que embalou o que sobrou de nossa tarde, antes do retorno para as grades de nossa rotina, com a execução do grande clássico dos barzinhos por aí a fora, Vamos Fugir, do Gilberto Gil, que causou grande descontração entre os internos da Fundação CASA participantes do festival.

Laerte Marques

domingo, 17 de abril de 2011

KAMA SUTRA ALTERNATIVO SOBRE MIXED MARTIAL ARTS

Embora a Maria da Penha tenha restringido a modalidade entre os casais héteros, caras resolvidos como nós conseguimos apreciar com moderação a adrenalina e sobretudo a sensualidade presente em tal esporte, sem que isso tenha qualquer coisa a ver com a sexualidade dos praticantes. Afinal, há quem se excite com partidas de xadrez. Trata-se de um esporte absolutamente violento que requer uma super preparação por parte do praticante, com popularidade vertiginosamente crescente no mundo inteiro. Aqui, compartilhamos o nosso barato com tal espetáculo, que estamos certos de termos em comum com mais uma porção de apreciadores de tal atividade. Deleitem-se em aquendar o que o Vale Tudo e o Kama Sutra têm em comum em suas posições mais clássicas, aqui compiladas a partir de sua versão gay - do Kama Sutra.

A - entrando com energia e confiança

Até mesmo o mais básico papai e mamãe, o mais simples franguinho assado se torna mais atrativo quando desempenhado com a intensidade de quem combate, de modo que a quebra da monotonia do dominado virá a partir da resistência, e logicamente a parte ativa se motivará pelo desafio. No final, todos sabemos onde tal estória terminará, mas surpresas podem acontecer quando nem sempre aquele que está por baixo guarda consigo a desvantagem no confronto.

B - intensificando a pressão

Verticalizar o ângulo sobre o qual você já está sobre o seu oponente pode lhe dar a sensação de maior controle, mas na prática lhe deixa vulnerável a chaves de braço e outros expedientes que seu adversário poderá lançar mão enquanto descansa recebendo dose extra de sangue no cérebro que a posição proporciona, a não ser que você realmente consiga colocar uma bombada significativa em local sensível daquele sob você.

C - montada ameaçadora

Seu desafiante montado sobre você constitui grande ameaça à sua continuidade na luta, mas também o obriga a despender considerável energia para mantê-lo em tal posição, de modo que é difícil dizer de qual dos oponentes a vulnerabilidade se manifestará de forma mais comprometedora a ponto de constituir uma armadilha para que seu adversário o subjulgue por entre as pernas.

D - defesa contra a vigor do oponente

As coxas entrelaçadas ao redor do pescoço do seu concorrente evitarão maior punição no caso do mesmo estar sobre a sua guarda e ser muito mais dotado do que o que você esteja preparado. Tencione as pernas buscando finalização caso seja impossível abrir a sua guarda como ele talvez desejaria, ou retenha gradativamente o pescoço dele e vá afrouxando conforme sinta confiança no prolongamento do combate.

E - invertendo a ordem

O 69 normalmente faria parte das preliminares ou mesmo das intermediárias, mas tal posição no contexto do combate favorece o domínio de um dos membros inferiores do seu adversário e posterior torção, o que tem grandes chances de resultar na finalização do combate. É necessário que as partes tenham nos membros inferiores estímulos suficientes para provocar tal finalização, ou bocas, peitos e braços deverão novamente se encontrar antes do fim da peleja.

F - sufocando a rotina

Enfim, quando nenhuma outra idéia surge, entregue-se ao mais clássico sufocamento por trás. Há quem diga que a retenção do ar no momento do clímax prolonga o prazer, mas para a passiva mais consciente é o momento de pedir água para se que possa desfrutar do momento com todos os sentidos. Espero que todos possam ter desfrutado de tais incursões sem prejuízo da motivação que leva tais competidores a se degladiarem na arena octogonal para deleite do público que os ovaciona, seja ao vivo em volta do próprio ringue, seja no aconchego de seus próprios fetiches.