Voltando a falar da Mostra de Cinema tudo-de-bom que vai rolar logo depois do FIT, hoje vamos tratar das travas, ou das trans, ou como você quiser entender aquelas como as que são retratadas no documentário paraibano Amanda e Monick, que faz parte da Mostra Interiores, mas que neste link você pode baixar para ver no seu note. No SESC vai ser mais gostoso, com certeza.
Mas, voltando ao filme, só mesmo indo à Paraíba e buscando naquele interior a simplicidade da gente de lá, que é possível constatar o quanto que o preconceito é algo complexo e enfiado em nossas cabeças por uma razão tão imbecil que se baseia em qualquer outra coisa diferente da felicidade do ser humano em questão. Quando você é uma trava, ou uma trans, a convicção da maioria das pessoas de que você passou, está passando ou passará pela prostituição é uma forma delas se armarem contra o que é diferente sem ao menos imaginar que mesmo a prostituição pode não ser razão suficiente para separar o seu próximo de ti, dos seus anseios de ascensão pessoal, profissional, de realização no relacionamento a dois ou na paternidade. Felicidade é uma busca individual, mas também coletiva, no sentido de que, cada vez mais nesse nosso século XXI e nos próximos, a sua felicidade dependerá da minha e vice-versa, como sempre deveria ter sido.
No vídeo abaixo, a cobertura do lançamento de Amanda e Monick, algumas considerações a respeito. Vá à mostra, curta.
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