Dos últimos a um dia conseguir compreensão na sua atitude perante o sexo, amor e relacionamento na nossa sociedade brasileira estão não só bissexuais, que ora se relacionarão sexual e afetivamente com o mesmo sexo e ora com o sexo oposto, mas também os adeptos da modalidade descrita no curta documentarístico POLIAMOR, que apresenta personagens reais entrecortados de simulações encenadas da vida a três na medida que as nuances vão sendo postas à mesa pelos entrevistados.
Logicamente o filme não teria seu trunfo de peculiaridade se os personagens bígamos fossem caras, que eles já o fazem por essas bandas extraoficialmente há séculos, gays ou mesmo lésbicas. O mais fantástico das estórias apresentadas é que os personagens bígamos são MULHERES HETEROSSEXUAIS, que historicamente não costumam ter a voz nem a vantagem no desequilíbrio generalizado das relações a dois.
Não tem como a coisa não tomar ares de relação de poder para nossas pobres cabecinhas cristãs. Assistindo o filme de coração aberto você passa perto da razão deste desprendimento tão incondicional em relação ao amor e ao sexo, como há milênios ainda incompreendemos o que vai de mais natural nos nossos íntimos. O filme faz parte da Mostra Interiores, abalando o SESC de Rio Preto, em julho.
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