As crianças aprendem dos pais a usarem os celulares, tirarem fotos com flash no meio da peça e toda a sorte de selvageria, elas não nasceram sabendo como comportar-se na sala de teatro, mas é tocante ver como se dá o aprendizado do filho pelo pai e do pai pelo filho. Felizmente, sentei lá na primeira fileira, onde dói um pouco o pescoço, sequioso da catártica sensação de ser atingido pela baba exaltada dos atores. Os simpáticos bonecos serviram de escudo sem que tivessem ocultado o ator, que se vestia de branco no cenário de fundo preto, declarando sua identidade. Ritmo num elenco afinado ajuda bastante, e este cantou direitinho as excelentes canções que compõe a peça, trunfo do espetáculo, escorregando na verdade de seus diálogos. As crianças podiam ter oficinas de como fazer as figuras como as que compõem o Pássaro das Mil Cores. Dá vontade de fazer também.
Figuras de todos os tamanhos, resoluções cênicas simples, e uma estória que me fez lembrar a outra de Rubem Alves, também levada ao palco pelos nossos amigos daqui, misturando elementos amazônicos, mostrando como as crianças podem ser os instrumentos da providência dos deuses, tanto para a sagrada harmonia da floresta quanto para o seu desequilíbrio, como os personagens da lenda sobre o palco e os reais sentados na platéia.
Olá!
ResponderExcluirMeu nome é Nathália e sou integrante da Cia. Teatral Boccaccione.
Só descobrimos sua crítica por meio do nosso site, que atualiza semanalmente as visitas que tivemos.
Muito obrigada pela crítica e pelo carinho.
Mesmo, mesmo.
Sempre é gratificante apresentarmos em Rio Preto!
Um beijo, obrigada.
Nathália.
Olá, Nathalia.
ResponderExcluirMuito obrigado por aquendar o nosso blog. Espero que continue com a gente aquendando o que já foi feito e o que está para ser posto no ar, sobre teatro ou sobre o que quer que seja. Parabéns pelo espetáculo e nos vemos em breve.